27.9.17
Vancouver: ida e volta!
"Se não for para não ter emoção eu nem viajo". Definitivamente essa é a frase que marcou minha ida e volta do Canadá. Não no quesito turbulência, mas os atrasos fizeram com que eu pensasse por algumas vezes se eu perderia as conexões. Nada que correr uma maratona no aeroporto de Toronto não resolvesse.
A
ida
Viajei pela Air Canada. A ida
partiu de Guarulhos/SP. O embarque foi a noite e demorou +/- 40 minutos para começar. Até chegaram a
mencionar o motivo, mas eu não prestei atenção. Dois grupos com uns 20 adolescentes
intercambistas em cada estavam me irritando com tanta gritaria e música ruim. Eu
só rezava baixinho para que eles não embarcassem na mesma zona do avião em que
eu estaria (e no fim minhas preces foram atendidas). Após início do embarque,
mais uns 40 minutos para todos os passageiros se organizarem.
O voo até Toronto, pelo o que eu me
lembro, levou umas 10h. Tecnicamente eu teria algum tempinho de espera no
aeroporto, o que não aconteceu. A demora em SP fez com que o avião
aterrissasse faltando pouco para o início do embarque do meu voo seguinte (até
Vancouver). Cheguei era por volta das 5h da manhã e o próximo embarque começava
às 6h. Bem, a fila da imigração estava gigante. Esperei uns 20/30 minutos até
ser chamada, enquanto isso, conectada no wi-fi para avisar os parentes e amigos
que até então estava tudo bem. Quando chegou minha vez, era pontualmente 6h e o
embarque já estava sendo anunciado. A atendente foi uma querida e pouco
perguntou quando viu o horário. Só lembro dela falando: corre porque o embarque
começou.
Adoraria ter corrido na mesma hora que ela
falou. O problema é que eu ainda tinha que pegar minha mala e despacha-la. Afinal,
de Toronto a Vancouver era voo doméstico. Como sou muito sortuda (MUITO!), a
minha bagagem foi uma das últimas a ser colocada na esteira (não sei porque isso
sempre acontece comigo), mesmo com um adesivo lindo em vermelho escrito
prioridade. Peguei minha velha companheira de guerra (que por sinal tinha sido
bem mal tratada quando visitou a Áustria) e então comecei a meia maratona de
Toronto (ok, foi horrível a comparação, eu sei) até a esteira seguinte
(obrigada querida atendente que viu meu desespero e falou "Deixa que eu despacho.
Corre para o embarque!". Você tem toda
minha admiração❤...Fui uma das últimas a entrar no avião. Cansada. Destruída. Minutos antes eu já
tinha achado que não daria tempo. Nunca corri tanto (minto: mal sabia que
correria no mesmo aeroporto durante a volta..hahah).
Bem... o voo de Toronto a Vancouver parece
ter me cansado muito mais do que o de São Paulo a Toronto. Bem, depois eu
entendi o porquê. Eu nem tinha me ligado a diferença do fuso entre as duas
cidades. É mais ou menos 3 horas. Ou seja, enquanto é 22h59 em
Toronto, na fofa Vancouver é 19h59. Enfim, o voo foi cansativo para caramba e
barulhento ao extremo. Cheguei em Vancouver era 9h e pouco da manhã, no horário
local, exausta, com milhares de mensagens no celular, desejando um banho mas
sem poder entrar no meu quarto porque o check-in estava programado só para às
15h (mas isso é assunto para outro post).
A
volta
Também pela Air Canada, para a volta eu já
estava mais preparada. Já tinha me tocado do fuso, conferido o tempo de espera
para o meu próximo voo em Toronto, chorado horrores por estar voltando. Enfim,
tudo nos conformes. Mas, como tudo estava muito ok, precisava acontecer algo,
né meus queridos? O embarque começou na
hora prevista. O passageiros todos acomodados e o comandante anunciando que iniciaria
os procedimentos de decolagem, até que..... bem, até que um passageiro que
estava na poltrona a frente da minha chama pela aeromoça e pede um copo com
água alegando que não estava se sentindo bem. Isso foi o suficiente para parar
tudo, chamar um passageiro médico para os primeiros atendimentos enquanto a
equipe de solo não chegava. O passageiro, que imaginei ter entre seus 35 a 40
anos, estava mais branco do que ele originalmente seria, pálido e soava demais.
Ele deixou o avião em um tipo de cadeira de rodas. O processo todo, desde o
atendimento até a retirada da bagagem dele da aeronave, levou mais ou menos uma
hora. Já pensei: vai ferrar em Toronto.
Bem, o nosso voo chegou em cima do início
do embarque, faltando mais ou menos uns 40 minutos (isso porque levei 10
correndo do portão onde houve o pouso até o portão onde seria o novo embarque).
A vantagem é que na volta não precisávamos passar pela imigração novamente e muito
menos pegar a bagagem❤.Isso facilitou a vida. O retorno até
Guarulhos foi muito tranquilo; Depois de ler um livro todo, dormi praticamente
o voo todo.
Dica
da Lóli: se tem uma coisa
que aprendi quando fui para a Áustria, lá em 2015, foi a de não escolher
poltronas no meio do avião e nem em janela. Primeiro porque o espaço entre as
poltronas é mínimo. Segundo, se você sentar ao lado da janela, esteja
consciente que toda vez que você precisar ir ao banheiro, os dois coleguinhas
do seu lado ficarão bem incomodados.
Se você, assim como eu, não tem cacife
para bancar a primeira classe, tente escolher as poltronas das primeiras
fileiras de cada zona (área do avião). Como não há poltronas na frente delas,
tem mais espaço para esticar as pernas. Inclusive, aqui dá até para escolher a
poltrona ao lado da janela porque quando você se levantar, não atrapalhará os coleguinhas
...hahaha
Até a próxima.
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